O Colégio Estadual Professora Angelita Moreno, no Imbuí, realizou na sexta-feira (03.05), a entrega de certificados a 15 professores do curso de Inclusão Digital com Foco em Educação Ambiental. Essa é a primeira turma de educadores que fazem parte do projeto ministrado pelo Instituto de Pesquisa e Tecnologia Gerencial Aplicada (IPGA) e realizado pela empresa Foz do Brasil – Unidade de Jaguaribe, em parceria com a Embasa. Desde 2011, início do projeto, foram formadas cinco turmas, totalizando 107 estudantes.

O objetivo de incorporar os professores no projeto foi proporcionar o uso da tecnologia como uma ferramenta para desenvolvimento das ações em sala de aula. “Eles aprendem a pesquisar no ambiente digital, elaborar slides e ajudam os estudantes a usarem as ferramentas, entre outros. Inclusive o projetor multimídia da escola que pouco era usado, agora está sendo mais aproveitado pelos professores”, destaca a presidente da IPGA, Maísa Santana.

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Fotos: Suâmi Dias Ascom/Educação

Para a diretora da unidade escolar, Tânia Mara Oliveira, unir a inclusão digital com a educação ambiental é o diferencial do curso. “Os estudantes que participaram do projeto demonstraram uma mudança nos hábitos do dia a dia na preservação do colégio. Agora, com os professores, esperamos que se tornem multiplicadores desta ideia, atingindo um número maior de alunos”, afirma.

A professora de geografia, Aidée Ribeiro, achou fundamental sua participação no projeto, pois, segundo ela, muitos profissionais da rede estadual ainda carecem de mais intimidade com os recursos de informática. “Antes do curso, eu não tinha confiança para sentar na frente do computador. Hoje, eu já tive a coragem de levar minha turma para a sala de aula com data show, sem ninguém da secretaria, apenas eu e eles”, admite.

Entre os estudantes, a recepção ao curso também foi positiva. Durante a entrega de certificado aos professores, alguns participaram da cerimônia. “A gente aprendeu muitos recursos que não sabíamos. Hoje, podemos usar essa aprendizagem para elaborar trabalhos e estudar para provas”, ressalta a estudante da 5ª série, Juliana Ferreira.

Segundo Sônia Faria, coordenadora de Educação Ambiental, da Foz do Brasil – Unidade de Jaguaribe, a ideia é continuar o projeto a partir da demanda de interesse dos estudantes. “O projeto, após esses anos, está conhecido. Por isso, os próprios estudantes nos procuram por meio do professor Elias Miranda do IPGA, que tem uma agenda aqui no colégio. Para o aluno participar, ele analisa o interesse do estudante e seu comprometimento para realização do curso”, explica. Ainda, de acordo com a coordenadora, o projeto também está disponível para jovens da comunidade que participam do curso na própria unidade escolar.