Hackathon Independências premia três projetos desenvolvidos por estudantes e professores da rede pública estadual

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Após dois dias de atividades, oficinas e apresentações, as 15 equipes participantes da etapa final do Hackathon Independências finalmente conhecerem os três projetos premiados. Motivado pela comemoração dos 200 anos de Independência da Bahia, o Hackathon Independências explora o conceito de independência de forma ampla, permitindo o desenho de soluções que melhorem a autonomia de indivíduos e grupos populacionais, em especial a emancipação de populações vulneráveis. A ação tem como objetivo estimular a inovação, criatividade, desenvolvimento do pensamento crítico e a busca por soluções rápidas para os problemas sociais, além de fomentar a educação digital nas escolas públicas.
 
Foram premiadas as soluções apresentadas pelos estudantes e professores dos municípios de Bom Jesus da Lapa, que desenvolveram um aplicativo para o gerenciamento da produção de pequenos e médios produtores da agricultura familiar, de Salvador, que apostaram em um aplicativo para introdução da tecnologia na rotina de pescadores e marisqueiras com o objetivo de aumentar a produtividade mensal destes trabalhadores, e de Ilhéus, que criaram um aplicativo para promover as palestras e ideias do projeto Comunidade Presente, que atua no combate a diversos tipos de violência. 
 
Além das equipes premiadas, mais três equipes receberam menções honrosas pelos trabalhos desenvolvidos: Feira de Santana, Itabuna e Jequié. As duas primeiras criaram games eletrônicos para facilitar a aprendizagem nas disciplinas de português e matemática e para inclusão de estudantes com TDH e TEA. A terceira desenvolveu um aplicativo sobre economia circular.  
 
As três equipes vencedoras ganharam um período de imersão em Cultura Maker no Maria Felipa LAB, onde terão acompanhamento para desenvolvimento de projetos em Cultura Maker em suas Escolas durante todo o ano. As equipes que receberam menções honrosas participarão de mentorias online com a equipe da Coordenação de Aprendizagem Criativa e Cultura Maker do IAT.
 
“Foi uma experiência incrível participar do Hackathon Independências. Estar hoje aqui é um sonho realizado. Estou muito feliz. E é isso que a gente tem que fazer né? Levar a tecnologia para ajudar outras pessoas. Somos três jovens apaixonados por tecnologia e que queremos fazer disso uma profissão para a ajudar a melhorar a vida do próximo. Estou ansioso para desenvolver ainda mais o projeto através da imersão no Maria Felipa e poder levar a agricultura familiar ao topo”, comemorou Gleison Ribeiro Gomes, de Bom Jesus da Lapa.
 
“Desenvolver o projeto foi muito divertido. Desde criar o aplicativo, ir na associação, entrevistar o presidente, entrevistar os pescadores enquanto eles estavam trabalhando, questioná-los sobre suas necessidades, perceber as dificuldades deles, até tomar chuva com eles durante a pescaria. Tudo foi muito legal. Nossa meta agora é capacitar eles para usarem o aplicativo e melhorar a produtividade deles”, afirmou Cristian Santos, do Colégio Estadual Sete de Setembro, de Salvador.
 
“Foi uma experiência muito rica. Um momento extraordinário onde pudemos observar a construção do conhecimento através do nosso projeto e dos projetos dos colegas. Pudemos mostrar que nossos alunos têm muita capacidade, que o aluno do campo também é capaz de fazer ciência e gerar conhecimento”, afirmou o professor Valdivino de Santana Filho, de Ilhéus.
 
“O docente contou ainda sobre sua expectativa para a imersão no Maria Felipa Lab. “Estamos muito ansiosos para imersão, pois ela nos trará mais conhecimento e nos ajudará a ampliar o nosso projeto. Todo e qualquer instrumento que nos possibilite chegar a mais escolas e comunidades é sempre muito bem vindo”, completou.
 
Depois de participarem de oficinas sobre Cultura Maker e Comunicação e Redes Sociais, as equipes apresentaram suas soluções a uma banca composta por especialistas na área de tecnologia e desenvolvimento sustentável que escolherem 03 soluções para serem premiadas. Os trabalhos foram julgados tendo como critérios viabilidade, custo e desempenho ecológico e social.
 
Motivado pela comemoração dos 200 anos de Independência da Bahia, o Hackathon Independências explora o conceito de independência de forma ampla, permitindo o desenho de soluções que melhorem a autonomia de indivíduos e grupos populacionais, em especial a emancipação de populações vulneráveis. A ação tem como objetivo estimular a inovação, criatividade, desenvolvimento do pensamento crítico e a busca por soluções rápidas para os problemas sociais, além de fomentar a educação digital nas escolas públicas.
 

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