Workshop sobre formação de professores - cobertura

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“Estamos vivendo um problema sério que não se limita à Bahia. Vamos pensar juntos estratégias para a formação de professores em ciências”. Assim, Irene Cazorla, Diretora Geral do Instituto Anísio Teixeira, abriu o  workshop Reflexões e construção de uma agenda para a formação de professores de Ensino de Ciências.

Workshop - O evento,  que ocorreu no dia 04 de julho de 2012, no IAT, teve como objetivo apresentar e discutir o panorama do ensino de ciências no Estado da Bahia, além de elaborar uma agenda de ações em prol da elevação de competências específicas para a formação de professores e mobilizar esforços para a motivação e a qualificação da educação científica.

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Nildon Pitombo, Assessor Especial do gabinete da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, afirmou que devagar alguma coisa muda nas caixinhas da organização dos cursos das disciplinas que fazem a base da formação dos professores. “Há uma ruptura das didáticas. Estamos deixando a didática eminentemente convencional para trazer uma discussão pertinente, de didática entre ciência, saber científico e saber escolar”, contemplou Nildon.


Nesse sentido, Alda Pepe, vice-presidente do Conselho Estadual de Educação- CEE, ressaltou que é preciso que as inovações curriculares aconteçam.  “O espírito científico é essencialmente uma tentativa permanente de retificação do saber e um alargamento de horizontes. Quando a gente vai e duvida daquilo que está, aparentemente, consolidado, a gente está ampliando possibilidades, ampliando horizontes”, disse Pepe. 


A professora da rede estadual, Ticiane Palma, participou do evento e achou a proposta interessante. “Eu já fiz uma licenciatura e estou fazendo outra. Existe a questão da formação, já que o professor vai para a sala de aula sem estar realmente preparado para isso. Então, como já foi dito várias vezes em eventos, há uma separação da área de educação com a área específica”, contou Palma.


Segundo ela, os professores de áreas distintas não se comunicam. “Eles aprendem toda a teoria de uma determinada matéria da educação, mas não juntam a teoria com a prática. Existe muita dificuldade e é preciso que a gente lute para que ocorra a melhoria na formação, desde a graduação até a pós, mestrado, doutorado e outras modalidades”, concluiu Palma.


O workshop foi realizado através de uma parceria do IAT com a Secretaria Estadual da Educação e contou com a participação de representantes da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, Universidade do Sudoeste da Bahia - UESB, Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB, e da FAPESB.

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