Secretaria da Educação inaugura classe hospitalar para estudantes enfermos no Hospital Roberto Santos

A Secretaria da Educação do Estado inaugura, nesta quarta-feira (13), às 10h, no auditório Central do Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, a primeira classe hospitalar implantada pelo Estado. A ação faz parte do programa SARAHDO – Serviço de Atendimento à Rede em Ambiências Hospitalares e Domiciliares, que visa garantir o direito de estudantes enfermos (Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos/EJA), que se encontram nos leitos hospitalares ou em atendimento médico domiciliar, a darem continuidade aos seus estudos.
 
Neste primeiro momento, oito professores da rede estadual irão garantir escolaridade, atendimento educacional especializado e tratamento personalizado e humanizado, para cerca de 40 estudantes/pacientes do setor de Hemodiálise do hospital, enquanto passam por sessões de hemodiálise ou diálise. Para isso, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia realizou formação continuada em Classe Hospitalar/Atendimento Domiciliar, a professores da Educação Inclusiva.
 
Sobre o SARAHDO - O Serviço de Atendimento à Rede em Ambiências Hospitalares e Domiciliares (SARAHDO), da Secretaria da Educação, atende em domicílio cinco jovens gravemente enfermos, assegurando-lhes escolaridade, atendimento educacional especializado e tratamento personalizado e humanizado para estudantes e familiares.  Um dos estudantes beneficiados é Mateus Silva, 15, 1º ano do Colégio Estadual Sete de Setembro, em Paripe. Ele sofre de epidermólise bolhosa, doença rara e sem cura causadas por um defeito genético da fixação da camada da epiderme na derme. A professora Ariana Santana, responsável pelo atendimento em domicílio ao aluno conta que ele tem o seu cognitivo preservado, mas nem sempre pode ir à escola por conta da sua imunidade. “Dou aula a ele na garagem de sua casa, que é iluminada e ventilada. Ele é muito interessado inteligente e hoje ele se sente uma outra pessoa porque, como é o objetivo do nosso projeto, a gente traz um olhar para além da enfermidade e, com isso, o estudante se sente estimulado a estudar”, afirmou a educadora.

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